Em setembro tive uma surpresa (bem vinda) que me fez pensar na vida que estou levando.Trata-se da entrevista (muito boa) feita por Eduardo Szklarz (sobrenome que eu não sei pronunciar) concedida por Mark Bauerlein, autor do livro The Dumbest Generation - inédito no Brasil.
Pelo título do livro ( A geração mais burra) já dá pra sentir que vem crítica corrosiva por aí. E é bem isso mesmo! Mark é defensor da idéia de que a internet nos deixa mais estúpidos, e o faz citando resultados de pesquisas realizadas nos Estados Unidos.
Digerindo os fatos colocados por ele e as indagações emitidas pelo repórter da Superinteressante (http://super.abril.com.br/), cheguei a conclusão de que Mark não está (totalmente) errado. Ultimamente, passamos metade da nossa vida envolvidos pelas redes de conexão como a internet, o celular ou mesmo a "inocente" TV. No entanto, há um tempo atrás, a mesma revista publicou uma matéria sobre os benefícios que essa parte da tecnologia opera em nossas vidas.
A matéria, assim como o livro de Mark, era baseada em estudos científicos. Nos informava que médicos adeptos do vídeo-game eram mais bem sucedidos em cirurgias; a rede de mensagens instantâneas fazia crescer e/ou melhorar as relações interpessoais de seus participantes (dentro e fora do computador); dentre outras coisas, que agora não recordo.
Pois bem! Agora fico me perguntando: será?
Será mesmo que toda vida dessa "geração idiota" está baseada numa superficialidade? Será que essa modernidade não nos torna mais capazes de compreendermos nossos anseios, tento em vista que podemos partilhá-los não só com nossos familiares, mas também com outras pessoas espalhadas pelo mundo que pensam e querem o mesmo que nós? Será que não podemos utilizar-nos dessas conexões para ajudar outras pessoas?
Fui criada no mundo dos livros, graças a base proporcionada por minha mãe. Porém, houve um momento em que só o "papel" já não era suficiente. Então, ganhei um computador aos 21 anos.
Graças a rede, posso comunicar-me constantemente com meu pai (que não mora comigo e vive viajando a trabalho), reencontrei amigos de infância, amplio minha gama de informações, recebo os textos dos meus professores de faculdade e ainda aprofundo as pesquisas que estou realizando para minha monografia de conclusão do curso de Licenciatura em Letras.
Será mesmo que somos "a geração mais burra"?
Nota: texto dedicado a todas as pessoas cuja idade não ultrapassa 30 anos.
Lívia Maria
Pelo título do livro ( A geração mais burra) já dá pra sentir que vem crítica corrosiva por aí. E é bem isso mesmo! Mark é defensor da idéia de que a internet nos deixa mais estúpidos, e o faz citando resultados de pesquisas realizadas nos Estados Unidos.
Digerindo os fatos colocados por ele e as indagações emitidas pelo repórter da Superinteressante (http://super.abril.com.br/), cheguei a conclusão de que Mark não está (totalmente) errado. Ultimamente, passamos metade da nossa vida envolvidos pelas redes de conexão como a internet, o celular ou mesmo a "inocente" TV. No entanto, há um tempo atrás, a mesma revista publicou uma matéria sobre os benefícios que essa parte da tecnologia opera em nossas vidas.
A matéria, assim como o livro de Mark, era baseada em estudos científicos. Nos informava que médicos adeptos do vídeo-game eram mais bem sucedidos em cirurgias; a rede de mensagens instantâneas fazia crescer e/ou melhorar as relações interpessoais de seus participantes (dentro e fora do computador); dentre outras coisas, que agora não recordo.
Pois bem! Agora fico me perguntando: será?
Será mesmo que toda vida dessa "geração idiota" está baseada numa superficialidade? Será que essa modernidade não nos torna mais capazes de compreendermos nossos anseios, tento em vista que podemos partilhá-los não só com nossos familiares, mas também com outras pessoas espalhadas pelo mundo que pensam e querem o mesmo que nós? Será que não podemos utilizar-nos dessas conexões para ajudar outras pessoas?
Fui criada no mundo dos livros, graças a base proporcionada por minha mãe. Porém, houve um momento em que só o "papel" já não era suficiente. Então, ganhei um computador aos 21 anos.
Graças a rede, posso comunicar-me constantemente com meu pai (que não mora comigo e vive viajando a trabalho), reencontrei amigos de infância, amplio minha gama de informações, recebo os textos dos meus professores de faculdade e ainda aprofundo as pesquisas que estou realizando para minha monografia de conclusão do curso de Licenciatura em Letras.
Será mesmo que somos "a geração mais burra"?
Nota: texto dedicado a todas as pessoas cuja idade não ultrapassa 30 anos.
Lívia Maria
5 comentários:
olha, el assessço minia pagína du orquti todos o dia e nen poriço el sol burrio vil???
MAS É VERDADE MESMO ISSO AI! FICAMOS MAIS PREGUIÇOSOS COM TODAS ESSAS TECNOLOGIAS.
Bom, eu penso que a internet é válida quando usada para isso que você disse! E tudo bem que tem pessoas que ficam preguiçosas, viciadas, etc, mas não tem que se generalizar. A ajuda da internet é indiscutível a todos nós! O lado negativo, pelo menos para mim, é a SÍNDROME DA ESPERA! Quantas e quantas vezes eu não tinha NADA pra fazer no computador e mesmo assim continuava a olhar horas para a tela, esperando algum recadinho do orkut surgir ou alguma janelinha do MSN abrir! E sem ter essa possibilade pelo menos próxima! Com vocês também acontece isso???
bem, concordo com a Brenna. Internet nos ajuda muito com os trabalhos. Mas quantas vezes também, por preguiça não fomos levados àquela velha fórmula ctrl c, ctrl v? Tudo isso por praticidade? Várias vezes me senti super mal por ningém colocar um comentário no orkut também... Isso é horrível!!! Gente, a verdade é que estamos numa época que a individualidade tá taõ grande, o egoísmo, a competitividade, que a internet é nossa tentativa desesperada de não parecermos sozinhos. A verdade é que somos todos carentes, isso sim. concordam?
Meninas, praticidade sempre houve... Control C, Control V, também (se chama plágio quando a fonte de origem não é mencionada)... Burrice sempre houve, carência sempre houve (é, concordo, Juliana, mas não é bem assim não, acho)... Também sofro da síndrome (????) da espera, Brenna... Só que é um pouco burro demais afirmar que a nossa geração é burra, quando os próprios inventores da Internet - que, certamente, não nasceram numa geração burra - não sabem fazer algo direito com ela...
Saudações verdes
Lázaro
será se devemos culpar os inventores da internet? acho que não. as coisas acabam perdendo controle, penso eu. e o controle de coisas na internet( quando nao são atos considerados ilegais)é algo que não pode aconter, pois temos liberdade de nos expressarmos, contanto que saibamos que tudo tem um limite. plágio ocorre? sempre, todos sabemos isso. A questão é saber como utilizar a internet. Ainda acho que nossa geração tem grandes pontos a comemorar!!! Se somos burros? Claro que não. o que é um ponto contra nós é que parecemos menos engajados que outras gerações, isso sim. A praticidade nos transformou em cidadãos que aceitamos tudo.
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