domingo, 23 de agosto de 2009

A mala

Foste destinada a ser nossa mãe. Dentre todas as integrantes do grupo, sempre te preocupaste com nossa saúde e nosso bem-estar. Por este motivo, te apelidamos de mamãe-mala. E todos nós sabemos o quanto mãe é chata, né? Porém, agora recorro a uma obra literária para demonstrar que nem sempre a mala possui conotação negativa. Ao escrever minha monografia, li o romance Terra Sonâmbula, do moçambicano Mia Couto e nele tem um episódio que despertou minha atenção: dois refugiados encontram numa mala dois alimentos que são espiritual e biológico. O que quero deixar claro nessa minha pequena homenagem é que esta querida amiga que chamamos carinhosamente de mamãe-mala nos reservou e ainda reserva muitos alimentos. É nessa mala que temos abrigada uma amizade que nos alegra, nos eleva e nos dá conforto, que é o mesmo proporcionado por uma mãe. Neste dia tão especial que é o teu aniversário, te desejamos tudo de bom, querida amiga. E esperamos mesmo que nesta mala possam caber ainda muitas coisas maravilhosas. Torcemos que nela sejam guardadas muitas lembranças, muita amizade e lealdade. E que esta mala nunca fique cheia e nem feche, pois sempre haverá coisas boas a serem colocadas nela.




Por Juliana Belo, representando o De repente, Pagu.
[dedicado a nossa mamãe Andréia Dellano.Amamos-te, como sempre]

Um comentário:

Gladson Fabiano disse...

^^' agora já posso chamar todas vcs de malinhas!