terça-feira, 7 de outubro de 2008

"Matamos o tempo; o tempo nos enterra"


Em comemoração ao centenário do grandioso Machado de Assis, desconstruir a máxima acima se faz coerente aos tempos atuais, onde o tempo é algo inerente e inexorável. Para alguns o tempo é algo que não existe. Bom, acredito que para Machado de Assis essa afirmação chega bem perto das mensagens que suas palavras transmitiam, pois ele se fez eterno no mundo intelectual.

A máxima machadiana lembra um conceito de "tempo" de Martin Heidegger sob a visão existencialista, que assim diz: "o tempo não mais é uma sucessão de momentos, mas ao contrário, uma contemporaneidade do passado, do presente e do futuro, e é por este motivo, que o tempo se faz o permear de tudo que sentimos, vemos e fazemos, assim ele é parte de nós, portanto quando o matamos, enterramos a nós mesmos. Acredito que Machado de Assis não tenha matado o tempo, ao contrário ele o glorificou e em resposta ao valor dado a esse, sua glória se tornou perpétua.


Por Andréia Dellano

4 comentários:

Anônimo disse...

Deinha, que bom que você elogiou este grande escritor da nossa literatura.A questão envolvendo Heideger e Machado pode ser muito mais discutida. Por exemplo, publicar mais artigos sobre o elo que os une (aproveitadno o centenário de morte dele) e indicando leituras para os que não conhecem as outras obras dele. A população só tem a ganhar

Lica de Oliveira disse...

Nossa!
Juntar Macahdo,o tempo e Heidegger num texto só?!É bom demais pra ser verdade!rsrs

Abraços!

Lica de Oliveira disse...

Gente, perdão!!!
É MACHADO!!!
Acertei o mais dificil e errei o MACAHDO?!
Só eu mesmo...

Lica de Oliveira disse...

Tá vendo...de novo!
MACHADO!
Essa digitação...