Alou, alou gente bonita! quanto tempo, não é mesmo?!
Depois que as Pagus terminaram a faculdade e começaram a trabalhar, ficou cada vez mais raro encontrarmos novos posts por aqui. Mas isso não se deve apenas ao fato de estarmos (um pouco) distantes umas das outras. O que ocorre é que todas nós estamos com novos amores. Calma, eu explico.
Primeiro, nós Pagus, passamos algum tempo COMENDO livros e mais livros, apostilas e afins para, quem sabe, passarmos em um próspero concurso público. Tudo bem que esse plano não deu certo com todas, entretanto os resultados foram bastante satisfatórios para algumas de nós.
Em seguida, REZAMOS horrores para de fato conseguirmos nosso lugarzinho ao sol, posto que vida de universitário é muito mole se compararmos a selva que é o mundo do trabalho de verdade. Enfim, nos garantimos, não plenamente, mas o fizemos.
Agora, só nos resta AMAR. E estamos amando... loucamente! Seja uma pessoa do sexo oposto, seja um projeto novo, seja um blog novo. Opa! Como assim?!... Pois é, estamos com blogs novos na praça; um deles é da nossa Pagu Juliana Belo, muito bom por sinal. Segue mais ou menos a linha Pagu de escrita, mas com todo o charme e elegância da dona. O outro, mais novo, é dessa pequena pessoa que vos fala, conhecida agora como Loca de Pedra.
O the last girl já está no ar. Quem quiser conferir, basta acessar o www.thelastgirl.spaceblog.com.br!
Um super beijo,
Lívia de Oliveira
" Quero ir bem alto... Bem alto! Numa sensação de saborosa superioridade... É que do outro lado do muro, tem uma coisa que eu quero espiar.. "
terça-feira, 9 de novembro de 2010
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Diário da Pata Pan
06.10.2010
Como sou uma mulher-poderosa, a propósito do livro Por que os Homens Amam as Mulheres Poderosas?, tenho uma vida social agitada e faço programas independentes de homem! Provando isso, fui assistir Comer, Rezar, Amar com algumas colegas de trabalho. Encontrei-as no shopping e partimos para nossa missão.
O filme é lindo, super charmoso, com um toque de humor muito refinado!!! Trata-se de uma jornada de autoconhecimento, autodescoberta, elevação espiritual e, o mais importante: tem, como protagonista, Javier Bardem, o amor da minha vida. Mais o que mais me chamou atenção foram as coincidências com minha própria vida, que só quem me conhece sabe! Liz é uma mulher que tem tudo, mas insatisfeita e parte em uma aventura para se encontrar.
Terminamos de ver o filme aos prantos e tive uma revelação: Paulo é meu Javier Bardem!!! Numa versão bem menos romântica e muito mais chata, mas é! Claro que o atualizei imediatamente da novidade! E confesso que fiquei muito tentada a largar tudo e me aventurar mundo afora também num processo de autodescoberta!
Homenageando esse filme fantástico e tentando percorrer o mesmo caminho de Liz Gilbert, decidimos por dar o primeiro passo rumo a essa nova jornada, pedindo uma pizza e saboreando um bom vinho, já que comer na Itália foi a primeira meta de Liz. Agora só nos falta rezar na Índia e amar em Bali. Muito simples, por sinal.
Acabamos três mulheres maduras e bêbadas a discutir sobre homens e sobre a nossa vida, tão pequena pros nossos sonhos. É incrível como mulher é tão mais complicada e desassossegada: sempre quer mais, sempre espera mais da vida. E nós três somos absolutamente iguais nesse aspecto. Definitivamente, não nascemos para uma vida padrão, regular, clichê. Nunca nos satisfaríamos. "Queriam-me casado, fútil, cotidiano e tributável?" Não nós. Aspiramos por grandes paixões, grandes experiências, grandes aventuras, grandes viagens... No fundo, não passamos de umas românticas sonhadoras e bobocas...
Na saída, cambaleando de "trêbada", passei na Toli e vi o vestido pelo qual eu sonhava há dois anos. Entrei na loja só para me endividar. Foram quase 600 reais gastos numa noite regada a uma simples taça de vinho. Mas não me arrependo! Ainda estou em estado de graça, em epifania total, dotada de grandes revelações e de três vestidos lindos!!!
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Por Brenna, A Pata.
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Por Brenna, A Pata.
sábado, 5 de junho de 2010
De como odeio casais felizes
Aproveitando a postagem anterior da minha amiga Brenna, resolvi escrever sobre algo muito comum no dia dos namorados e que muito nos irrita (eu e Brenna, é claro): os casais felizes. Muitos de vocês vão afirmar: ah, isso é porque elas são despeitadas, tem inveja da felicidade dos outros. E eu respondo: e daí? Pode até ser, mas uma coisa que não sou obrigada a ter que aturar são esses casais felizes, meu povo. Vou enumerar as razões que me levam a pensar assim:
01. Casais felizes são inconvenientes, pois dão aqueles risinhos chatos que chegam aos nossos ouvidos com escandalosa irritação. É aquele sorriso de quem está aprontando, que daqui a pouco vai sair no meio de uma festa à francesa e abandonar os amigos;
02. Casais felizes apelidam um ao outro de nomes chatíssimos. Até aí, tudo bem. Mas me digam: eu preciso saber que seu namorado é fofucho, ou então sua namorada é teu docinho. Eles não se contentam e revelam suas intimidades. Aí, todos ficam sabendo. E esses são apelidinhos leves... O pior de tudo é que eles são tão doces que te provocam cáries, de tão doce que eles são;
03. Casais felizes são ricos, só pode ser. Porque toda vez é aquela frescura: “desliga você; não, desliga você”. Ai, eu te amo; não, eu que te amo. É claro que eles nunca falam isso quando estão sozinhos, sempre tem um monte de gente por perto;
04. Casais felizes são egoístas, pois você pode falar a um deles que está péssima, mas eles sempre vão falar da viagem romântica que eles planejam ou então do último presente que ganharam;
05. Casais felizes nunca fazem coisas sozinhos. Eles sempre vão praticar esporte juntos, vão à praia, às festas e a outras comemorações em parceria. Ou seja, você vai vê-los o tempo todo por aí, essa que é a verdade;
06. Casais felizes, quando estão separados (nossa, raridade!) ficam te chateando porque sentem falta do outro: “ai, há tanto tempo que não o vejo: dois dias”. AH, eu não vejo o que restou do meu salário há muito tempo e não reclamo assim;
07. Casais felizes sempre dão um jeito de fazer com que tudo que você fala faça parte do universo deles. Então, aquela música de axé que você odeia, com certeza é trilha sonora de algum evento mirabolante ou romântico que ocorreu na vida dos dois;
08. Casais felizes, até quando brigam, te enchem o saco, pois é pra você que eles vão ligar na esperança de você ajudá-los a reatarem. Mas antes disso, eles vão falar dos defeitos um do outro e blá blá blá...
09. Casais felizes, quando saem com os amigos, são mal educados e ficam se beijando todo o tempo na tua frente. Você quer dançar, se divertir, beber e tem que ficar olhando a língua de um passeando pela boca do outro;
10. Casais felizes, mesmo no ônibus, no carro ou na rua sempre te atrasam, pois eles ficam lerdando na tua frente. Pode estar chovendo, fazendo calor. Ou seja: eles sempre vão estar lá de pegação e atrapalhando o trânsito, a tua vida, a economia mundial.
Após enumerar apenas dez razões de como odeio casais felizes, espero que todos esses insuportáveis tenham um dia dos namorados cheio de açúcar pra lá... Espero não topar com nenhum deles por aí na rua, pois ano passado, eu lembro que para qualquer lugar que eu ia, eles estavam lá com presentes, flores e coisas que odeio, odeio e odeio.
Feliz Dia dos Namorados a todos. Já que não temos um mundo colorido e cheio de purpurina, vamos nos divertir com isso. Bom humor é tudo, pessoal
Por Juliana Belo
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Bridget, sempre Bridget...
Meu livro de cabeceira nos momentos desolès, acho justo postar um trecho dessa autora genial, que é Helen Fielding, às vésperas do massacre do Dia dos Namorados. Deleitem-se:
"Argh. Elogiada por um artigo no joral por uma repórter do grupo dos Bem-Casados. O título tinha uma ironia sutil, estilo Frankie Howard: "As alegrias de ser solteiro."
'Eles são jovens, ambiciosos e ricos, mas suas vidas escondem uma dolorosa solidão. (...) Quando saem do trabalho, enfrentam uma enorme carência emocional. (...) Pessoas que têm uma vida solitária procuram consolo em comida enlatada, desejando que seja igual àquela que suas mães faziam.'
Arh. Droga. Pode me informar como que a Sra. Bem-Casada aos 22 anos pode saber disso?
Vou escrever um artigo baseado nas 'dezenas de conversar' que tive com os Bem-Casados: 'Quando saem do trabalho, elas caem aos prantos porque, apesar de exaustas, precisam descascar batatas e lavar toda a roupa na máquina enquanto seus maridos barrigudos e bêbados assistem ao jogo de futebol na tevê, dão um arroto e pedem mais um prato de batata-frita. Há noites em que elas, na cozinha, com seu aventalzinho chifrim, ficam muito deprimidas porque o marido ligou avisando que está de plantão outra vez, mas elas escutam ao fundo o farfalhar de um vestido de seda e a voz sensual de uma típica Solteira.'
(...)
- Não aguento mais essa queda-de-braço a respeito de ser solteira! - rosnou Sharon.
- Eu também não, eu também não! - concordei
- Mas não estamos sós. Temos nossa família extensa formada pela rede de amigos com quem falamos ao telefone - disse Tom.
- Isso mesmo, viva! Os Solteiros não deveriam ser obrigados a se explicar o tempo todo, deviam ter um status adquirido, como as gueixas - falei, muito satisfeita, dando mais um gole no meu Chardonnay chileno."
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Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é. (CV)
Por Brenna, A Pata.
"Argh. Elogiada por um artigo no joral por uma repórter do grupo dos Bem-Casados. O título tinha uma ironia sutil, estilo Frankie Howard: "As alegrias de ser solteiro."
'Eles são jovens, ambiciosos e ricos, mas suas vidas escondem uma dolorosa solidão. (...) Quando saem do trabalho, enfrentam uma enorme carência emocional. (...) Pessoas que têm uma vida solitária procuram consolo em comida enlatada, desejando que seja igual àquela que suas mães faziam.'
Arh. Droga. Pode me informar como que a Sra. Bem-Casada aos 22 anos pode saber disso?
Vou escrever um artigo baseado nas 'dezenas de conversar' que tive com os Bem-Casados: 'Quando saem do trabalho, elas caem aos prantos porque, apesar de exaustas, precisam descascar batatas e lavar toda a roupa na máquina enquanto seus maridos barrigudos e bêbados assistem ao jogo de futebol na tevê, dão um arroto e pedem mais um prato de batata-frita. Há noites em que elas, na cozinha, com seu aventalzinho chifrim, ficam muito deprimidas porque o marido ligou avisando que está de plantão outra vez, mas elas escutam ao fundo o farfalhar de um vestido de seda e a voz sensual de uma típica Solteira.'
(...)
- Não aguento mais essa queda-de-braço a respeito de ser solteira! - rosnou Sharon.
- Eu também não, eu também não! - concordei
- Mas não estamos sós. Temos nossa família extensa formada pela rede de amigos com quem falamos ao telefone - disse Tom.
- Isso mesmo, viva! Os Solteiros não deveriam ser obrigados a se explicar o tempo todo, deviam ter um status adquirido, como as gueixas - falei, muito satisfeita, dando mais um gole no meu Chardonnay chileno."
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Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é. (CV)
Por Brenna, A Pata.
domingo, 3 de janeiro de 2010
Resoluções de Ano novo
Estava escrevendo no último dia de minha agenda e pensei nas minhas perspectivas para esse ano de 2010. Então recordei-me do dia primeiro de janeiro de 2009 e resolvi olhar as minhas promessas e expectativas para o ano. Foi com uma grata surpresa que percebi que consegui cumprir e realizar a maioria dos meus planos. De forma resumida, tudo o que planejava se resumia à questão profissional, pois consegui terminar a monografia, me formar, consegui um emprego e comecei a ganhar os quilos perdidos em 2008. Todavia, não consegui encontrar o namorado que aqui segue os seguintes requisitos: uma pessoa que preste, que seja bonito, alto, inteligente e universitário. Venhamos e convenhamos que isso é um pouco difícil de encontrar, não? Mas, a minha grande realização no campo afetivo e amoroso foi sem dúvida largar de pensar, fantasiar e sonhar com aquela criatura que então jurava ser agradável e fascinante: a minha obsessão. Hoje não o suporto, não aguento ouvir a voz dele e descobri que ele é um grande demente. Nada como o tempo para nos fazer enxergar certas coisas que a cegueira do fascínio e da paixão nos impedem de ver. E o tempo foi realmente a palavra de ordem nesse ano que passou. Quantas vezes me vi confusa, perdida ou desorientada por situações que envolveram fofocas, fuxicos e entrigas envolvendo pessoas queridas ou amigas. Nada como uma boa respiração, uma noite de sono (especialmente na casa de Brenna) e tempo para analisar e avaliar tudo. Todavia, o que mais marcou neste ano de 2009 foi o choque de não ter passado na prova de mestrado. Essa era talvez a mais importante de todas as minhas resoluções. Percebi que sim, é possível planejar tudo, que com esforço se consegue estudar, economizar dinheiro e criar coragem para enfrentar o desconhecido e o perigoso. Mas também é necessário ter sabedoria e entender que apesar dos planos e da expectativa, tudo tem o seu momento certo (odeio essa frase, mas tenho que concordar com ela) e que o meu futuro não foi modificado, mas apenas adiado, pois após três dias de choro e lamentações, percebi que a grande lição desse ano foi a determinação, pois ela que fez e faz a diferença. É claro que só a descobri com as palavras de conforto da minha prima Ruth, dos meus pais, irmãos e familiares, dos professores amigos e é claro, das minhas amigas. Resumindo, foi um ano muito bom. Em 2010, acredito que nós pagus estamos no rumo do desconhecido, pois não vamos mais nos encontrar com tanta facilidade, não vão mais existir as escadas do cch, nem as aulas ou os trabalhos vão ser o foco de nossas preocupações. Só tenho certeza de uma coisa: nossa amizade fica e resiste a mais esse ano. Que ele seja maravilhoso e cheio de realizações. Estejam escritos em agendas ou não.
Por Juliana Belo
Por Juliana Belo
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