quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Ausência

Pedir desculpas, seria muito simples, muito fácil. O fato é que durante os últimos meses não tenho sido uma verdadeira e digna mãe e irmã. Justamente, nessa fase passada, em que as angústias e as dúvidas eram o que mais permeava os dias e as noites das Pagus. Confesso que por vezes minha maior vontade era largar tudo aquilo em que eu estava envolvida e voltar a ser a velha mamãe mala que passava a tarde nas escadas do CCH jogando papo pro ar com as melhores companheiras de jornada que se pode ter. Por muitas vezes também, meu coração doeu por ver vocês, amigas Pagus, ligarem para ao menos saber como estava a minha vida atribulada e eu me perguntava o porquê de eu não ter agido assim em muitas situações. Chegou a última etapa pra todas vocês, e eu agradeço por ter pelo menos participado da demonstração do sucesso de todas. Desculpas à minha mana Lívia (mais uma vez a labuta me atrapalhou e me fez ausente) e à minha filhota Ju por não ter encontrado tempo pra me despedir de você na viagem à Brasília, à minha Patinha por não ter ido verificar o data show, e a Carolinus por não ter ido na impressão da mono. O que eu realmente queria dizer é que as amo tanto que é difícil encontrar uma forma mais extravagante do que meus gritos, abraços apertados, minhas ligações inesperadas, meus recados com EU TE AMO. Vocês são maravilhosas, e eu me sinto muito pequena diante de tanto amor, tanta lealdade, tanta amizade. Agora chegou a minha vez! E por mais que minhas atitudes passadas me façam não merecer o apoio de vocês, agora é a hora dele, e eu preciso dele, preciso mesmo! Obrigada por tudo!

Amo-as infinitamente!
Andréia Dellano

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Exag-eros

Antes de iniciar o meu texto, quero avisar-lhes que tudo o que está aqui escrito é muito passional. E de outra forma não poderia ser. Falar de Brenna é falar de exageros. Só ela consegue transformar a morte de Michael Jackson num sentimento de culpa, pois a pata, enquanto o cantor era vivo não deu atenção suficiente a ele. Resultado? Dias e dias de louvor ao grande ídolo da música pop. E com o louvor, o lamento. "Ai, eu não dei atenção suficiente a ele, tou me sentindo culpada". Nós, amigas, tivemos de suportar a angústia da pata. Aliás, angútia é o que não falta da vida dela. Somente esta criatura consegue reclamar o fato de não ter um namorado. Para que um namorado, Brenna? Você é tão linda, inteligente, charmosa e meiga. "Cavalga elegância, da mesma forma que o signo que a rege, o sagitário." Seria pedir demais que um paspalho (visto que a maioria dos homens o são) tenha exclusividade de você, querida. Tu sofres do mal de Don Juan, tu buscas o amor ideal. Na verdade, acho que tua busca é pelo sentimento amoroso e não alguém em específico. Acho que é por isso que te apaixonas com tanta voracidade, com tanto exag-eros. Outro sentimento muito presente no jeito Brenna de ser é a amizade leal. Se ela é sua amiga, pode ter certeza que ela é capaz de brigar por você. Se alguém te faz algum mal, esse alguém faz parte da lista negra, porque essa pata é tão fiel que sente suas dores, que chora junto com você. É bem verdade que ela é irônica, pois quando achamos que ela nos apoiará em certas decisões, ela condena. E quando juramos receber a martelada cruel, ela nos apoia. Vai lá entender, né? Assim fica muito difícil, difícil mesmo. Outra coisa que me senti desafiada a escrever diz respeito aos outros textos, pois em todos os aniversários homenageei minhas amigas. Mas, isso eu preciso destacar, os outros foram mais fáceis de escrever. Carolina possui o nome mais cantado e encantado do cancioneiro popular brasileiro. Andréia é uma malinha. E a mala representa aquilo que podemos guardar, recordar e acumular. Lívia se destaca pelo seu segundo nome, Maria. E Brenna? Bem, não me interpretem mal, queridas amigas (nem fiquem com ciúmes, mas eu preciso terminar esse texto aqui). Brenna pode não ser cantada em canções, pode ter um nome estranho e esquisito à primeira vista, mas ela é a única pessoa que é pata, que é linda, que é amiga e que é leal. Ela consegue me irritar e em cinco minutos depois ela me diz que não guarda ódio ou rancor. O melhor de tudo é que ela é minha alma gêmea, ela me completa. E ainda faz outras meninas felizes só pelo fato de existir. Obrigada por fazer parte de nossa vida, Pagu caçulinha. Feliz Aniversário.


Por Juliana Belo, a egoísta que inventou uma viagem justamente no momento que ela mais precisou. Logo quando tudo era escuridão e trevas.


[dedicado a Brenna Lima. Desculpa por não escrever antes, você sabe que estava impedida. Esse ano foi o primeiro aniversário longe, não te dei presente. Em outras palavras: sou uma pior. Mas eu te amo, isso não vai mudar.